O DF surgiu em virtude da transição da capital do País para a Região Centro-Oeste. Os principais objetivos de se levar a capital para o centro do Brasil eram: promover a integração do território, levar desenvolvimento ao interior, proteger a sede do poder de ataques nos litorais e ocupar o amplo território livre na região central. O movimento em prol da construção de uma nova capital no interior do País remonta a época do Brasil Colônia, mas a possibilidade só se fortaleceu durante o Império. Em 1823, José Bonifácio de Andrade e Silva reforçou a proposta da transferência da capital e sugeriu o nome “Brasília”. Em 1883, o sacerdote católico italiano, Dom Bosco, relatou um sonho com uma visita à América do Sul, que foi considerado uma premonição do local em que deveria ser construída a nova capital: “Entre os graus 15 e 20 havia uma enseada bastante longa e […]
Leia mais

1751 – Marquês de Pombal manifesta a possibilidade de transferir a capital para o interior. 1823 – José Bonifácio encaminha à Assembleia Constituinte e Legislativa a “Memória sobre a necessidade de edificar no Brasil uma nova capital” e sugere, pela primeira vez, o nome Brasília. 1891 –A primeira Constituição da República estabelece uma zona para instalação da futura capital federal. 1892 – A Missão Cruls foi realizada com o objetivo de identificar e demarcar a área destinada à futura capital, demarcando o Quadrilátero Cruls. 1922 – Lançada, em Planaltina, a Pedra Fundamental, marco para a interiorização da capital. 1933 – Fundação de Brazlândia, povoado da área rural do município goiano de Luziânia. 1938 – O governo de Getúlio Vargas lança a Marcha para o Oeste, visando povoar e desenvolver o interior do Brasil. 1946 – A segunda Constituição da República define que a capital do país será transferida para um […]
Leia mais
A partir do início da construção de Brasília, em 1956, ocorreu na região do Distrito Federal um intenso processo migratório, provocando o adensamento populacional. Com o aumento da população, novos núcleos urbanos foram criados e o número de Regiões Administrativas passou de oito, em 1964, para 33, atualmente. Figura 19A – Evolução da ocupação urbana no Distrito Federal Figura 19B – Evolução da ocupação urbana no Distrito Federal
Leia mais
O uso e a cobertura do solo no Distrito Federal podem ser caracterizados em oito classes principais: Figura 301 – Classes Figura 20 – Uso e cobertura do uso do solo do Distrito Federal
Leia mais
Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal O Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (PDOT-DF) é o instrumento básico da política territorial e de orientação de agentes públicos e privados para a alocação de assentamentos humanos e atividades econômicas e sociais da população. O PDOT em vigor é a Lei Complementar n° 803/2009, com alterações decorrentes da Lei Complementar n° 854/2012. O zoneamento do território consiste em um dos elementos normativos do PDOT. Caracteriza-se por orientar a ocupação territorial e viabilizar a ocupação futura, de modo a compatibilizar as intenções de planejamento e a realidade atual. O zoneamento apresenta dois níveis: Macrozona: descreve o uso principal do solo, identificando o espaço segundo sua vocação. São três macrozonas: Rural, Urbana e de Proteção Integral. Zona: detalha a macrozona, evidenciando a qualificação da vocação. São duas zonas da Macrozona Rural e seis zonas da Macrozona Urbana. A Macrozona de […]
Leia mais